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segunda-feira, 27 de março de 2017

PDT e PCO propõem guerra civil?





O título assusta, e fiz de propósito, para assustar mesmo. Leiam e pesquisem o assunto e me digam se estou errado em caminhar por esta senda analítica. Pensem comigo.

Leio que o ex-Governador, Ciro Gomes, do Ceará, anuncia aos quatro ventos que, diante da eventualidade de ser chamado a prestar contas de algo à justiça federal, especificamente ao Juiz Moro, que o Oficial de Justiça, e os policiais que o acompanhariam, seriam recebidos "à bala" (SIC), isto é, propõe a desobediência civil, e mais que isso, oferece resposta que se acompanhada por outros revoltosos, daria início a uma guerra civil,  uma revolução fratricida, onde "bala" é munição de arma de fogo, isto é, tiros de um lado, e em resposta, tiros de outro lado também.


Não vou nem colocar em análise quem tem mais bala e munição pra gastar nesta declaração de guerra, mas posso apontar quem perde: a Democracia! E exemplo disso não falta.

Não suficiente um doido, entra o segundo, pronto a levantar trincheiras, o Presidente do PCO, Rui Pimenta, que promete arder com seus comandados em Curitiba, no dia 3 de abril, data prevista para a tomada de depoimento de Lula, junto ao Juiz Moro. Resumindo: um e outro, se aliam a Stédile, que em outros tempos já berrou aos quatro ventos que se Lula for preso, vai começar um quebra-quebra de proporções titânicas.

Vamos acrescentar aqui mais dois malucos, que ameaçaram enviar tropas para invadir o Brasil, caso houvesse impeachment.Não enviaram, mas certamente seria uma boa ocasião para que se aproximassem das fronteiras e promovesse algum estrago, em nome da "libertação da América bolivariana".

Pensar que o perigo passou é pensar pequeno. Junta-se então terroristas revestidos de poder de Chefes de Estado, a pseudo-idealistas, e coronéis que voltam das tumbas, dispostos a mandar seus jagunços para o front, certamente teríamos uma situação apropriada para que os tanques e caminhões dos militares voltem às ruas e reescrevam a historia de um modo pouco democrático, mas muito efetivo.

Fico a pensar então, por que um partido que está relativamente acomodado e tem mantido saudável relacionamento com as forças políticas contemporâneas, chame para sua elite um coronel que nadou por vários partidos, e assentou seu estandarte no único partido remanescente do caudilhismo no  Brasil?

Será que vão tirar Brizola e Getúlio vargas do descanso eterno, para estamparem flâmulas em pontas de mastros, para arregimentaram incautos para uma luta de resistência em nome da nova "Legalidade"?

Fico a pensar. Me digam se estou muito errado.

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