Aquilo que acredita-se ser o papel da oposição, após a frustração de uma derrota, está começando a revelar-se um fato inédito, onde não tenha sido estratégia da oposição de Fedoca, articular seus deslizes éticos ou administrativos, mas apenas sentar-se à sombra e começar a juntar os cacos dos descontentes que vão se juntando pelo caminho.
Ora, são os descontentes porque acreditavam obter cargos importantes, por terem dado a alma na campanha. Não foram. Fedoca achou melhor buscar outro tipo de companheiros de fora. Critério dele. Não arredou pé disso.
A seguir, são os mesmos companheiros que sentem-se prejudicados, ora porque não estão no lugar que gostaria, ora porque sentem-se decepcionados porque gostariam de estarem melhor posicionados na hierarquia da máquina pública.
Vem a seguir a artilharia pesada daqueles que abertamente sentem-se traídos ideologicamente por Fedoca, e passam a considerar sua administração um fracasso.
E o perigo político começa a chegar perto, quando familiares de seu secretariado vêm às redes denunciar algumas barbaridades na saúde pública, o que vem confirmando o que a oposição e a imprensa, e aqui puxo a brasa pro meu assado, tem sido colocado em debate pela população.
Não é porque rebati as más intenções de alguém alienígena que desconhece o perfume das hortênsias ou o mau odor do arroio da Linha Ávila, que irei silenciar meu papel crítico à ideologia distorcida marxisto-serrana que vejo sendo infiltrada no sistema político que se arregimenta no entorno do Chefe do Governo Municipal em Gramado.
Defendo honra de Gramado e dos gramadenses, mas não defendo incompetência explícita. E a bola da vez continua sendo o Hospital, que segundo denúncia em público de uma eleitora de Fedoca, negou atendimento cirúrgico a uma turista de Manaus, simplesmente porque o Hospital não tem um convênio que contemple salvar a vida de alguém que é discriminado pela geografia.
No caso em questão, ainda trata-se de alguém com apendicite aguda, e eu sei o que é isso, pois durante a adolescência, quase fui morar no cemitério municipal, porque fui barrado por uma coordenadora, dentro da escola,onde queixava-me de dor, e precisei suportar até o fim da aula as onze horas da noite. Saindo dali, fui levado ao hospital e operado imediatamente, pois estava com peritonite. Mas, caso eu fosse um turista em Gramado, e caísse neste hospital que tem um governo paralelo, teria que confiar na fé, segundo opinião de quem fez campanha para Fedoca.
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