Foto Caíque Marquez
Manu solicita esclarecimento à Corsan
A vereadora Manu Caliari (PRB)
apresentou indicação à CORSAN (Companhia Rio-grandense de Saneamento),
solicitando esclarecimentos sobre os motivos de Gramado não estar elencado na
lista dos municípios onde serão realizadas obras prioritárias de tal empresa. A
proposição foi votada no dia 03 de julho, de forma unânime, durante sessão
ordinária.
“Diante da situação de negociação
entre o Município de Gramado e a CORSAN para resolver os gravíssimos problemas
de saneamento, me causa estranheza que a cidade de Gramado não esteja na lista
das cidades contempladas para receber obras prioritárias desta estatal. Temos
acompanhado na última legislatura e nessa, tratativas com a Corsan para investimentos
em Gramado, uma vez que a Companhia arrecada em torno de R$ 18 milhões no
município, e não feito os investimentos básicos necessários para que tenhamos o
tratamento de esgoto. Gramado é uma cidade diferenciada em que todos trabalham
para que seja uma ótima cidade, mas sem infraestrutura é impossível que nós
possamos nos desenvolver.
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Então a nossa situação de esgoto em Gramado é
caótica, temos estudos que apontam uma degradação terrível do meio ambiente e a
maioria vem de falta de tratamento de esgoto residencial. Nós temos uma companhia
que nos presta esse serviço e precisamos ser bem atendidos, mas o que acontece
hoje são promessas e promessas e nós não vemos a concretização dessas no
município, que é o tratamento de esgoto no município, isso é básico.
Sabe-se do
descontentamento da comunidade em relação aos serviços prestados e os valores
arrecadados anualmente no Município, por isso a importância de Gramado ser
tratada com prioridade pela empresa responsável por tal serviço, não podemos
aceitar nada diferente disso, nós precisamos de esgoto aqui. Então mediante
tratativas com o governo para fazer obras em torno de R$ 35 milhões em Gramado
esse ano muito me admira ter acesso a documentos que constata que Gramado não
está nas obras prioritárias da Corsan, isso é inadmissível. E espero que essa
cobrança que faço agora se reflita na comunidade e que ela nos ajude a cobrar,
pois é o dinheiro, a saúde, a vida de cada um de nós e a estrutura que a cidade
precisa para se desenvolver e não apenas crescer e para sobreviver”, explicou.
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