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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Inveja de Gramado desencadeia ilações em Redes Sociais






No dia 24 de julho de 2017, um energúmeno, que se intitulava "jornalista de turismo", escarrou uma série de impropérios para difamar Gramado, na UOL. Dei a resposta no meu humilde blog, direcionado à Gramado, e naqueles três dias seguintes, alcançou 18.100 visualizações.
Considerando que meus leitores são circunscritos à Gramado e Canela, vejo como uma resposta agradabilíssima e solidária ao meu trabalho.
Vale a pena ler de novo. Mesmo sendo um desabafo, é uma declaração de amor à Gramado. De minha parte e da parte dos meus amados leitores.
Pacard




Leio com indignação uma reportagem tendenciosa, mentirosa, carregada de acusações baratas, vazias e levianas (livre escolha para os adjetivos), de um jornalista conhecidíssimo por sua insignificância e relevância zero no universo turístico internacional, que tudo indica que tenha sido direcionado de forma tendenciosa por quem tenta subir na escala da fama usando o pescoço de Gramado como degrau rumo ao vazio da mediocridade.


O indivíduo escreve e descreve com certa riqueza de detalhes, onde menciona que "
Recebi olhares tortos quando anunciei, entre amigos, que meu próximo destino seria Gramado.
Uma jornalista de Porto Alegre não demorou em dizer “Bah, Gramado é o Projac da Serra Gaúcha”, em referência à cenografia de casas de estilo alpino e à sequência de lojinhas boutique da avenida principal."

Pelo fato de iniciar o texto dizendo que teria sido aconselhado por um jornalista porto-alegrense que  Gramado depois das onze da noite seria o "Projac serrano depois de uma gravação - uma cidade fantasma", já é possível perceber que tipo de ambiente a figura frequenta, porque até onde eu tenho conhecimento, o grande visitante, morador, parceiro admirador, entusiasta de Gramado, são os porto-alegrenses. Foram os moradores da Capital quem povoaram os primeiros bairros, quem ornamentaram as primeiras casas de veraneio, que abasteceram os primeiros hotéis e restaurantes, e continuam a fazê-lo de forma ininterrupta até o presente tempo.


 Segue o falastrão  dizendo que: "Não que a cidade precise ser riscada da sua lista de viagens, mas ver um grupo de brasileiros carentes de neve, entocados numa construção fechada que imita uma estação de esqui, com um sol a pino do lado de fora, em pleno mês de março, foi uma das experiências mais deprimentes que senti em viagens."

Em que mundo este sujeito vive, que desconhece a alegria das pessoas em sentirem-se um pouquinho na Europa, aos que não podem viajar para o velho continente, ou mesmo para Bariloche, Ou esquiar no Chile, ou congelar o traseiro em Nova Iorque, onde de fato, existe neve em mais abundância? Então, qual é o problema de tomarem um chocolate quente num ambiente gelado, em lugar de encheram a tromba de vinho ( desconheço a preferência etílica do dito cidadão, mas ao que demonstra, certamente prefere uma boa roda de cachaça num boteco com um bando de vagabundos, em lugar de ver a alegria das crianças esquiando por alguns instantes em um empreendimento que contribui com seus impostos e gera empregos e trabalho para tantos gramadenses.

Não vou gastar meu vocabulário nem perder meu tempo respondendo uma a uma das asneiras, onde chama de chocolate de má qualidade o produto de, segundo ele próprio, de mais de trinta fabricantes de Gramado. Não mede palavras para descrever o trânsito como "caótico", comparando à avenida mais movimentada de São Paulo, por conta de seu comercio acessível.


 Então encontro aqui uma grave contradição de intenções, pois se o cronista apresenta Gramado como uma caos, de produtos ruins, caros, pueris e de gosto duvidoso, por que então o trânsito é caótico? Por que então as multidões? Por que então milhões de pessoas sonham conhecer Gramado? Por que então as pessoas que vivem em Gramado sentem-se imediatamente cidadãos e defendem sua nova cidade como se fosse a casa da família? Não há um contrassenso aqui? Não há uma nítida intenção de diminuir o que tem de bom em uma cidade para dar o fechamento de sua tese, pisando nela para enaltecer a cidade vizinha, tradicional rival, mas ao mesmo tempo cidade irmã?

Pergunto ainda se partiria dos vizinhos canelenses tal difamação, uma vez que o sucesso de Canela acompanha o sucesso de Gramado, e que Gramado necessita de Canela para manter-se nesta liderança regional, uma vez que nenhum lugar de turismo existe ou cresce sem o apoio dos vizinhos?

De mau gosto esta matéria, este título, e principalmente esta comparação. E não é porque eu faço críticas ideológicas a este ou aquele governante ou partido político, que esqueço que antes de tudo, sou Gramadense, apesar de alguns ainda acharem que é preciso morar na cidade, e tomar chuvisco na cara para que sejamos reconhecidos como tal.

E como jornalista, o cidadão usa apenas uma ou duas fontes, descobertas na tal eventual diarreia mental, consulta apenas despeitados, pois se buscasse a fundo, descobriria que em Gramado existem "Fondues" com prêmios internacionais. Desconhece que o Selo de Origem Controlada do chocolate pressupõe exigência de qualidade que garante reputação internacional, e certamente não será o gosto de teia de aranha que tirará o sabor dos nossos chocolates, pois talvez desconheça o "erudito" viajante que o Selo DAC, que define a qualidade dos chocolates e outros produtos, com um mínimo de 40% de cacau, o que pode ser encontrado em pouquíssimas marcas conhecidas nas prateleiras no Brasil, e que tenha  tenha tal selo, aval do SEBRAE e outros órgãos de credibilidade para tal.

Se você é Gramadense, se ama Gramado, repudie esta matéria e declare seu amor à Gramado cada vez mais. O resto é inveja. E pra completar, creio que seja oportuno uma manifestação das autoridades do Turismo de Gramado.

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