- Você já coiseou o coiso hoje?
- Nem pensar. Não coiseio isso!
-É preconceituoso? Não deveria ser, pois todos coiseiam o coiso pelo menos uma vez na vida.
- Absurdo! Meu pai me ensinou a nunca coisear o coiso na frente dos outros! Não posso acreditar que alguém coiseie o coiso e saia andando como se nada tivesse acontecido.
- Isso eu concordo. Coisear o coiso é coisa seria. E uma vez coiseado, não tem mais como descoisear.
- Pois é! Pois é!
- O Brasil tá indo pelo buraco porque as pessoas que deveriam coisear não coiseiam e quem coiseia, não deveria estar coiseando.
- Pois é! Pois é!
- Conhecido meu coiseia pelo menos duas vezes por dia. Eu só consigo coisear uma vez ou duas por semana. Mas não deixo de dar minha coiseada.Assumo minha responsabilidade e compro com meu dever.
- Pois é! Pois é!
Na China, acredite, as pessoas tem hora regulada para coisar. Mas não acho legal ficar coisando por obrigação política. O certo é coisar por educação e por amor.
- E o que amor tem a ver com coisar? São coisas diferentes também. Amor é amor e coisa e coisa é coisa. Pense numa coisa do tamanho de uma batata de inhame. Dá pra pensar isso como comparativo de amor?
- Dá sim! Lógico! Poderia ser do tamanho de uma batatinha que quando nasce se esparrama pelo chão.
- É pensando assim faz sentido. E batatinha que esparrama pelo chmão coiseia a coisa como o batatão?
-Óbvio que sim. O que importa não é o tamanho da batata nem da coisa, mas a coisa que proporciona.
- Sempre é bom falar com quem coisa.
- Não se subestime. A coisa está dentro de cada um. Você precisa despertar a coisa que está dentro de você.
- Isso não é coisa de quem coisa ao coiso com outro coiso?
- Não mesmo! Isso é civilidade. A coisa pela coisa, a favor da coisa e contra o sistema.
- Até o sistema? Que barbaridade! Estou chocado!
- Eu também. Mas, estou na minha hora. De umas coisas aos coisos por mim.
- Obrigado. Faça o mesmo.
- Até logo!
- Até logo!
....
- Que coisa é essa que vocês conversavam ?
- Coisa? Que coisa? Eu nego tudo! Esse tipo de coisa eu nem quero saber. Que coisa, Ô...
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