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quinta-feira, 29 de junho de 2017

PMDB + PP + PSDB +......Gramado está madura para uma união de rivais históricos?


É aqui que a minha memória começa a trair-me. Imperdoável. Lembro dos fatos, mas passa batida a data dos fatos. Que barbaridade isso. Vou trocar meu pediatra por um geriatra. É o jeito. Mas enquanto isso não acontece, vou recordar e aqui descrever um fato e dentro dele,uma sequência capilar de causas, coisas e efeitos que nutriram o imaginário de poucos utópicos de Gramado, em conversas de pé de ouvido, mas jamais trazidas ao lume do debate do eleitor. Pois bem! Já que os políticos de antanho, os tais de priscas e airosas eras, que ignoraram a relevância da opinião pública, não entenderam por bem, publicar suas esparsas intenções de tal, aqui as faço, como testemunho da história. Enquanto minha memória não me traia completamente.

Voltemos no tempo. Não lembrei não. Apenas recorri ao Google, que tem mais memória que eu. No dia 12 de setembro do ano 2000, Nelson Dinnebier, Prefeito por três mandatos (1976, 1986 e 1996), entrou para a história, e deixou um vazio político no PMDB, sua paixão partidária. Tive o privilégio de assessorá-lo no primeiro mandato, junto ao Turismo, onde fui aspone de Esdras Cardoso Rubim, o então Secretário. Mas eu não sou importante. Nelson sim. Porém, alternando com Nelson, seu permanente rival político, Pedro Bertolucci, de codinome "Bala", Pedro Bala, assumia o comando do Município, e por estas coisas das transições políticas do País, não se confrontaram em eleição, exceto a última de Nelson, quando veio a falecer cerca de um mês antes da votação do ano 2000.

Assumiu seu lugar de Nelson, o candidato Jorge Bertolucci, seu então Vice Prefeito, e num embate que quase põe Pedro Bala de pijamas em casa, dada a comoção geral pela perda do velho caudilho, Gramado tem uma eleição acirrada, e a lógica dá vantagem a Pedro. E assim, jamais saberemos quem de fato era o campeão de votos desta era política da Cidade Jardim das Hortênsias.

Um fato, porém, é inegável: Nelson e Pedro, tinham um estilo idêntico, embora diferente de governar. Fui claro? Explico aos que não os conheceram ,pois quem viveu naquele tempo e teve proximidade com ambos (e eu tive proximidade com ambos, portanto eu sei), sabe que em muitas coisas, eram parecidos (eram,, no caso de Nelson, porque Pedro ainda está forte e faceiro,lendo as asneiras que acredita que eu escrevo, e já pegando o celular para me passar uma carraspana porque eu vou esquecer um ou outro fato muito importantes, mas não é bem assim. Vou apenas omiti-los, para que os escreva no livro que estou começando, contando a historia política de Gramado). 

Pedro e Nelson, ao seu jeito, estabeleceram as diretrizes para a Gramado que existe hoje. Não estou desmerecendo os anteriores,nem os que o sucederam (não muito) todos audazes governantes de seu tempo, mas afirmo e assino embaixo que foram estes dois caudilhos quem assinaram a milhares de páginas que desenham a Gramado internacional que todos desejam conhecer. Isso é história e não palpite.

O que muito poucos sabem e menos ainda lembram, é  que houve um quase encontro entre ambos, não sei de quem teria partido a ideia, ou quem teria dado o  primeiro passo, mas quase foi formada uma chapa única dos dois partidos. 

O gargalo do embate travou na cabeça de chapa, onde nem PPB (na época chamava assim), nem PMDB desejavam ficar em segundo, isto é, com o cargo de Vice. E se analisarem o que está acontecendo hoje com a administração do PDT com o PMDB,  é passível de entendimento que o Vice é esquecido num cantinho do fundo do armário, sofrendo humilhante condição de segundo plano no  que diz respeito às decisões monocráticas e mono críticas do Titular, do PDT. 

Foi portanto  um casamento que terminou em separação de corpos mesmo antes das núpcias, se me permitem a metáfora. Não se consumou.  É gritante o mal estar do PMDB em participar de um governo onde não  tem voz, e onde seu representante aquiesce em respeitoso silêncio, sem gabinete, sem equipe, sem tribuna nem voz, às trapalhadas que a imprensa escancara dia atrás de dia. Até a Primeira-Dama tem seu gabinete e verba, mas o Vice não tem.  Acho que sim, a Primeira-Dama deve ter sua equipe para cuidar dos assuntos que lhe são próprios, o Serviço Humanitário, mas é de se pensar em que o Vice deva participar de alguma forma ativa e provido de equipe e recursos, para que numa eventual substituição, torne-se de fato em Prefeito e não em guardador da chave do gabinete, com ordem expressa para que não mexa em nada.

De outro lado, o PP ainda não descobriu para que serve uma oposição. Uns acreditam que é para alardear bravatas. Outros pensam que  oposição só deve  agir quando estiver em período de campanha. E há ainda aqueles que esperam para saber o que o tempo dirá à sua pachorra. Então, não é com o PMDB do Executivo, bonachão, nem com o PP gritalhão e desorientado, a quem levo esta reflexão,mas ao PMDB das ruas, das bandeiras, das casas, do bar do Osmar, da barbearia do Rama,do Clube de Pais, da Sociedade Esportiva, das Associações,  ao PP dos bandeiraços, dos abraços, do choro incontido, do Clube de Mães, dos Professores, dos Empresários, e acima de tudo, dos cidadãos e cidadãs, que sentem orgulho de Gramado, mas que lhes arde no peito ainda a sua veia político-partidária, para que ponham, desde já em debate pelas ruas,pelas casas, pelos bares, por todos os lugares, a ideia de juntarem-se PMDB, PP, PSDB a quem não  mencionei,porque não éum rival histórico, mas centralizador e cordato com as boas práticas da política, e que comecem a pensar nesta possibilidade para 2020.

Mas não estou falando apenas de eleger Prefeito e Vice de um e de outro, mas de uma coalizão que dê rumo á Gramado, jamais sonhada. Até porque, pensem comigo, que tal coalizão, pode eleger um Deputado estadual! Leram bem? PMDB, PSDB e PP, aliados aos demais partidos que tem formado suas bases nos últimos vinte anos, elegem um Deputado. Pensaram no lucro disso?Não? Pois então pensem.

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