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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Bruno Coletto - Curando a acefalia política do PP em Gramado


Bruno Irion Coletto - Presidente do PP de Gramado

Eu peguei pesado com o PP. Sei disso. Não poupei sarcasmo nem adjetivos pejorativos, quando publiquei uma coletânea de artigos e reflexões, cobrando postura politica da oposição de Gramado, especialmente do PP, que lidera esta oposição, pela dimensão e importância histórica e numérica deste partido na Cidade Jardim das Hortênsias (alguém ainda lembra que Gramado tem este adjetivo registrado no INPI?). 

Mas convenham comigo: o PP estava completamente apavorado. Arrasado. Aterrorizado. Não apenas com a derrota, mas com uma derrota de aparente insignificância numérica, e principalmente pelo foguetório insano e desrespeitoso que os vencedores soltaram por uma semana a fio ou mais, após a eleição. O PP ficou completamente perdido. Não tinha nenhuma experiência recente em ser derrotado. Foi um susto. Foi um choque. Foi um horror. 

Banquei o sargento durão, que chama a tropa ao treino duro para as batalhas que poderão vir à frente. Da mesma forma que cobro do Prefeito uma postura de líder (isso ele ainda está  devendo à Gramado), cobro dos vereadores, dos partidos e da própria sociedade, que se posicione diante dos desafios que Gramado oferece, especialmente num tempo onde o Brasil desaba a olhos vistos, por conta dos maus políticos que estacionaram no lamaçal do Planalto central.

Gramado tem um jeito diferente de ser administrado, de ser construído, e de crescer, e com esta diferença, posiciona-se no cenário nacional como o segundo destino mais desejado do Brasil, e quarto no mundo. Então,esta pujança de uma minúscula cidade será deixada ao ir e vir da brisa traiçoeira do marasmo, da fraqueza, da insignificância? NÃO! Gramado é maior, e o gramadense tem orgulho disso, assim como se orgulha o visitante, que tem admiração  pelo orgulho do gramadense que tem por ser gramadense.

Pois estou achando que minha alma começa a ficar lavada de orgulho, com a visão audaciosa do PP gramadense que deu uma virada de mesa no passado, e olhando para aquilo que foi legado de saudável, também foi capaz de varrer o que incomodava nesta agremiação ideológica: A mesmice; o marasmo, a pequenez da continuidade. Soube o Diretório do PP engrandecer sua nova historia colocando no comando um jovem que representa, junto com Sergio Moro, Deltan Dalagnol, e muitos outros valores de magnitude cuja história será contada por muitas gerações, para este país, então, Gramado também não faz por menos, e chama para agigantar sua história política, um jovem, a quem eu chamo de menino, porque se não me falha a memória, tive a honra de desenhar seu berço, pela amizade que tenho com seus pais. Então, um menino, a quem o PP de Gramado passa a chamar de Presidente, e que na área do Direito, deve ser chamado de Doutor e Mestre.

Moço culto, elegante e honrado. Sem vícios. Sem trejeitos, e humilde, porquanto, mesmo que comande um grupo de jovens, não abre mão de honrar as cãs dos mais velhos. Saberá, tenho por certa a esperança de v~e-lo conduzir seu partido, e auguro eu, a grande aliança que Gramado espera para apaziguar seu dualismo político, o que já foi sonhado, tentado, mas jamais alcançado desde a história política do Município. 

Antevejo em Bruno Coletto a liderança que irá construir esta ponte e que unirá, com a sabedoria dos conselhos da multidão de aliados, a fortaleza moral e audaciosa, que retirará Gramado da humilhante quarta posição no mundo, mas alçará todos os primeiros lugares a que desejar alcançar.

Dirão meus opositores intelectuais: "De tanto criticar, abrandou a ira e adotou a bajulação como estratégia de ação, este indouto escriba que sonha em frente ao teclado?". Direi: Sim! Respondo à expectativa com a certeza da resposta, e não tenciono bajular quem quer que seja, mesmo porque críticas sempre dão mais visibilidade aos meus escritos. mas que medíocre seria se não soubesse avantajar a honra e a capacidade, em contraponto ao poucos atributos das falhas humanas que o poder nos fornece? Portanto,se chamado ao elogio, o farei. Se chamado á crítica, aqui estarei. Se chamado a consertar erros por palavras incultas, inclinar-me-ei de pronto. Até lá, Gramado está se curando de sua acefalia politica. E Bruno não encerrará a comitiva, antes abrirá uma nova.




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